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Eleições Caco 2015

O Coletivo Direito de Resistência vem agradecer a todx alunx que participou e legitimou esta eleição que passamos....

1ª Semana da Resistência

O Direito de Resistência e a Criminalização dos Movimentos Sociais

Liberdade para todos os presos políticos. Lutar não é crime

Liberdade para todos os presos políticos. Lutar não é crime

20 de agosto de 2013

2º Cine-Debate Agência na Cidade com o tema: Direito à Cidade.

Na sexta-feira (23/08/13) às 17:30 no Salão Nobre da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, ocorrerá o 2º Cine-Debate Agência na Cidade com o tema: Direito à Cidade.


Convidados:
Hanier Ferrer - Agência/Pontão da ECO-UFRJ
Alex Magalhães - IPPUR-UFRJ
Marcelo Magano - Conexão Cultural CDD
Wagner Novais - Cineasta (5x Favela - Agora Por Nós Mesmos, 5x Pacificação, 100MIL RJ, entre outros)

Mediação:
Coletivo Direito de Resistência 

Serão concedidos certificados de 2 horas complementares aos alunos da FND.

Confirmem presença no evento! Conecte-se às redes e ruas!


16 de agosto de 2013

Nota de apoio aos professores agredidos, contra a violência policial e em defesa da educação pública!


Todos nós já ouvimos que “A Educação é a salvação para o povo!”, talvez o clichê político mais consagrado em nossa sociedade. No entanto, infelizmente, quando analisamos a realidade das práticas históricas de muitos mandatários eleitos, percebemos que de que a última pauta a ser salva foi a da Educação Pública.

O que em uma época era qualificada como de qualidade, hoje se encontra altamente sucateada e abandonada. Verdade que em outrora, menos pessoas tinham acesso à Educação Pública, de forma que mais pessoas foram sendo inseridas a partir do momento que o Direito à Educação passou a ser, de modo geral, mais reconhecido socialmente. Todavia, não houve acompanhamento proporcional ao investimento para manutenção da qualidade (ou até mesmo seu aumento) e para ampliação de sua estrutura. O que, consequentemente, levou a um triste sucateamento histórico e queda direta da qualidade. Não por acaso, o “lobby” político do ensino privado no Brasil é um dos maiores, e essa rede de ensino tenha se expandido bastante nos últimos anos.

Dessa forma, cabe a pergunta: A quem interessa uma Educação Pública defasada e abandonada, e quais motivos levaram à expansão da rede privada?

Sabendo dos altos custos do ensino privado e que à classe trabalhadora só resta a rede pública, percebemos que a questão, inevitavelmente, passa pela questão política, incluindo o programa de prioridade de nossos eleitos.

Em um momento em que bancos batem recordes históricos de lucros, em que nossa cidade é foco de todas as atenções do mundo pelos mega-eventos que está abrigando, nos traz perplexidade em saber que aquele tal clichê esteja tão “esquecido”.

A eclosão das atuais manifestações nas ruas nos impeliu a refletir a causa de muitos dos nossos males sociais, inclusive, do real motivo de muitos que protestavam desenvolverem um senso-crítico para estarem ali na praça pública reivindicando os seus direitos... a Educação.

Por isso, não podemos abandonar aqueles que fizeram muitos de nós estudar na gloriosa Faculdade Nacional de Direito, e que são os responsáveis pelo desenvolvimento da cidadania, senso-crítico e inserção no mundo laboral dos filhos das classes menos assistidas pelo Estado brasileiro. Assim sendo, nós do Coletivo Direito de Resistência, cerramos fileiras nas ruas aos profissionais da Educação Pública das rede municipal e estadual, na atual luta pelo seu fortalecimento e expansão, e convocamos todos de nossa faculdade e da sociedade a comporem esse movimento!

Hoje, ato saindo do Largo do Machado, às 15h, em direção ao Palácio Guanabara.

O que a Rede Estadual reivindica:

1) Reajuste de 28%;
2) Derrubada do veto ao Projeto de Lei que garante uma matrícula de professor em apenas uma escola;
3) 30 horas semanais para funcionários;
4) eleição para diretor;
5) fim do plano de metas e do programa de Certificação; 6) regularização dos animadores culturais.

O que a Rede Municipal reivindica:

1) Reajuste de 19%;
2) Plano de carreira unificado;
3) 1/3 da carga horária para planejamento;
4) fim da meritocracia.

Calendário da Rede Estadual:

Sexta (16/08): corrida às escolas pela manhã; ato no Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado, às 15h;

Segunda (19/08): pela manhã, corrida às escolas; às 14h, ato unificado com a Faetc no Leblon, em frente à residênciado governador;

Terça (20/08): ato na prefeitura unificado com a rede municipal, a partir das 12h;

NOTA DO COLETIVO DIREITO DE RESISTÊNCIA SOBRE O ESTATUTO DA JUVENTUDE

O Coletivo Direito de Resistência vem por meio desta nota expor sua análise crítica do “Estatuto da Juventude”, recentemente aprovado. Vamos nos pautar aqui pelas bandeiras mais comuns e de maior acúmulo do Movimento Estudantil como um todo para a juventude, sem, contudo, ter a pretensão de esgotar o tema. 

Primeiramente, cabe ressaltar que o Estatuto, de forma geral, como promoção de direitos de um grupo particular da sociedade é positivo e bem-vindo. Por outro lado, não podemos nos furtar de questionar o seu teor e também o enfrentamento prático das principais demandas impulsionadas pela juventude ao longo dos anos e, sobretudo, no contexto de manifestações em que esta foi protagonista. 

No tocante à Educação, não encontramos nenhum avanço quanto as duas pautas recorrentes, o 10% do PIB para a educação e a garantia de um ensino público e gratuito de qualidade em todos os níveis. O artigo 8º, por exemplo, reafirma o ensino superior privado - “O jovem tem direito à educação superior, em instituições públicas ou privadas, com variados graus de abrangência do saber ou especialização do conhecimento, observadas as regras de acesso de cada instituição”. Entendemos que, com o aumento do investimento em educação e o atendimento dos 10% do PIB para educação, seria perfeitamente possível universalizar o acesso ao ensino superior público, gratuito e de qualidade. Porém, vemos atualmente o governo investir na ocupação de vagas ociosas no ensino superior privado como forma de universalizar o ensino superior, além de incentivar a proliferação do mesmo. Segundo o Censo da Educação Superior (INEP, 2010), entre 2003 e 2009, a rede pública cresceu 18,9%; a rede privada, que já era maioria, cresceu 36,9%. Ou seja, o dobro. Essa constatação é preocupante porque, em 2001, as IES privadas já correspondiam a 68,9% das matrículas no ensino superior. Em 2010, essa participação chegou a 74,2%. 

Esse quadro revela, ainda que de forma não definitiva, uma privatização forte do ensino superior e a qualificação da Educação não como direito, mas como mercadoria. Assim, lamentamos que no Estatuto não haja sequer uma menção da universalização do ensino superior público como objetivo a ser alcançado no que concerne a Educação.
No que se refere à Cultura, o Estatuto possui erros graves, tais como a limitação de 40% do benefício da meia-entrada para estudantes e a emissão de carteiras de identificação estudantil “preferencialmente” pela UNE/UBES, o que constitui um sinal de retorno ao monopólio das carteirinhas. Aqui repudiamos a posição de parte da UNE que sempre defendeu a limitação da meia-entrada e agora muda seu discurso, sem ao menos fazer uma auto-crítica, em uma manifestação, no mínimo, questionável de parte desta entidade. Entendemos que a aprovação do estatuto sem o veto às citadas medidas constituem um ataque ao que sempre foi defendido pelo conjunto do movimento estudantil. Quanto ao direito à mobilidade e ao transporte, encontramos um absoluto silêncio ao principal tema levantado pela juventude nas manifestações que inundaram todo o país: o passe livre. A única medida que avançava na garantia da meia-entrada no transporte interestadual foi vetada por Dilma. O passe livre significaria um importante instrumento de democratização e de assistência estudantil, já que grande parte dos gastos dos estudantes derivam dos transportes. 

Sobre o direito à saúde, é importante ressaltar o artigo 20, inciso I “acesso universal e gratuito ao Sistema Único de Saúde - SUS e a serviços de saúde humanizados e de qualidade, que respeitem as especificidades do jovem ” pela reafirmação do SUS, porém, sabemos que o SUS necessita de investimentos e que tal medida deveria vir acompanhada por outra bandeira do movimento estudantil, que são os 6%, ao menos, do PIB para a saúde. 

Por fim, sobre a segurança e acesso à justiça, o Estatuto não apresenta ferramentas para uma resposta prática ao elevado número de homicídios da população jovem, sobretudo, negra. Segundo estudo Mapa da Violência 2013, Homicídios e Juventude no Brasil em 2011 53,4% do jovens tiveram como causa da morte o homicídio, o número de vítimas brancas caiu de 18.867 em 2002 para 13.895 em 2011, o que representou um significativo decréscimo: 26,4% . Já as vítimas negras, cresceram de 26.952 para 35.297 no mesmo período, isto é, um aumento de 30,6%%. Entendemos que um dos fatores que explica essa diferença na proporção de vitimização de brancos e negros é a política proibicionista, a chamada “guerra às drogas”, que acentua o racismo, penaliza a pobreza e áreas periféricas, ainda mais quando atrelada à atuação da polícia, sobretudo, a militar, nesse enfrentamento, exemplificado nas recentes mortes na Maré. Por isso, defendemos o fim do proibicionismo, indiretamente reafirmadas no estatuto, e a desmilitarização da polícia. 

Concluímos, então, que o Estatuto da Juventude não é uma vitória das lutas do movimento estudantil, pois não abarca muita de suas bandeiras e apresenta retrocesso em alguns pontos. Reafirmamos a solidariedade e participação na continuidade da luta da juventude que mostrou sua capacidade combativa, quando atua independentemente de trocas políticas e antenada às demandas dos estudantes e da sociedade como um todo.

6 de agosto de 2013

Dia nacional de mobilização contra o PL 4330

Fazemos um chamado ao dia nacional de mobilização contra o PL 4330 que ocorrerá no dia 6 de agosto, entendemos que tal medida tem por objetivo consagrar uma regulação trabalhista danosa aos interesses dos trabalhadores. A precarização do trabalho no Brasil é um fato, alimentada pela opção neoliberal dos governos FHC e Lula, avança sobre os direitos e salários dos trabalhadores, construindo um quadro de superexploração da força de trabalho no país. Esse processo de flexibilização funcional, da jornada de trabalho e salarial, de grande rotatividade é acompanhado de uma ofensiva também a capacidade de mobilização e politização, da solidariedade entre os trabalhadores. Nesse momento de ascenso popular, inflamado pela juventude, onde as massas ganham as ruas, passam a exigir direitos, postam-se contra ao governo e aos interesses da burguesia que este representa, a luta dos trabalhadores tem que ressoar junto a este processo, é fundamental essa coalizão de forças. Nós do Coletivo Direito de Resistência dizemos não ao PL 4330 e sim a uma política de valorização dos trabalhadores, de garantia de seus direitos, de sua autonomia e capacidade de mobilização!

Grande plenária popular de preparação para a CPI dos Ônibus

No dia de hoje, acontecerá no auditório do Clube de Engenharia, na Av Rio Branco, às 18 h, a primeira plenária popular de preparação para a CPI dos ônibus que será instaurada esse mês.

O Coletivo Direito de Resistência entende que a organização e mobilização dos movimentos sociais junto à população carioca nesse momento é essencial para que possamos alcançar nossos objetivos, desmantelando a máfia dos transportes públicos que há muito se instaurou na nossa cidade. Em busca de um transporte público de qualidade e que nunca mais tenhamos baratas sugando nosso direito ao transporte, convocamos tod@s a comparecer à plenária.

TODOS À LUTA!