Em resposta a uma pergunta sobre o casamento civil entre casais homoafetivos, o canditado Levy Fidelix reproduziu um discurso digno dos nazistas.
Entre suas aberrações, conclamou os seus ouvintes a “enfrentar” essa minoria e disse que “essa gente” deveria ter tratamento psicológico, mas bem longe da sociedade. Esse discurso significa a propagação do discurso de ódio que legitima e incentiva a violência. Para o candidato, resgatar o triangulo rosa e preto para marcar as lésbicas e gays, como os campos de concentração nazistas, não seria um absurdo.
O que Levys, Malafaias, Bolsonaros, Felicianos, Everaldos e tantos outros que pregam a defesa da família heteronormativa e patriarcal e a "vida" não dizem é que suas falas fundamentaram a morte de 312 Lésbicas, Gays, Travestis e Transsexuais em 2013. Não dizem que a cada 28 horas um LGBT é assassinado. O motivo? Ter uma identidade LGBT. O que significa que essa “minoria” paga com a própria vida ser quem é, além de sofrer com tantas outras restrições.
A luta contra homofobia é uma luta pela emancipação da humanidade do jugo normativo da sexualidade, mas é uma luta pelo direito de viver. O discurso desse candidato nada mais é que a legitimação da violência, da opressão. Não deixaremos passar em branco essa declaração, assim como não esqueceremos das mortes de tantas LGBTs que foram assassinadas com requintes de crueldade. Nossa luta é contra a homofobia e contra aqueles que lutam contra os direitos lgbts, que “enterraram” a PLC 122 e o Kit anti homofobia nas escolas. Nenhum passo daremos para trás; faremos Stonewall de novo.
Basta de LGBTfobia.
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